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Como a inteligência artificial está mudando o jornalismo – e o que isso significa para a comunicação da sua marca

  • Foto do escritor: kaue-pallone
    kaue-pallone
  • 24 de jul.
  • 4 min de leitura

O avanço das IAs transforma o consumo de notícias — e exige uma nova abordagem estratégica para marcas que querem manter relevância, confiança e visibilidade.


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A forma como consumimos notícias está mudando — e essa transformação é mais profunda do que parece. O acesso direto aos sites jornalísticos tradicionais está diminuindo, especialmente entre o público mais jovem. De acordo com o Digital News Report 2024, publicado pelo Reuters Institute, grande parte da audiência prefere se informar por meio de redes sociais, vídeos curtos ou por assistentes de IA, como o ChatGPT e o Gemini.


Esses assistentes oferecem uma nova experiência de consumo: resumos rápidos, personalizados e ajustados ao comportamento do usuário. O apelo é claro — comodidade, agilidade, curadoria. Mas, sob essa superfície eficiente, existe uma questão central: quem está produzindo a informação que alimenta essas IAs?


A “pirataria algorítmica” e o risco de colapso da imprensa


Grande parte das ferramentas de IA generativa foi treinada com conteúdos jornalísticos de veículos como The New York Times, Folha de S.Paulo, BBC, entre outros — sem autorização nem remuneração. Essa prática, frequentemente classificada como "pirataria" por editoriais e especialistas, cria um paradoxo perigoso: o sistema se sustenta com base em conteúdo de qualidade, mas enfraquece os próprios produtores desse conteúdo.


O The New York Times, por exemplo, abriu processo contra a OpenAI e a Microsoft pelo uso indevido de seus textos. Já no Brasil, a Folha de S.Paulo publicou um editorial contundente alertando para o risco de “colapso do ecossistema informativo” se nada for feito.


A lógica é simples: sem audiência, os sites perdem receita. Sem receita, perdem repórteres, qualidade, profundidade. E, ironicamente, isso afeta também a IA, que depende desses conteúdos para oferecer respostas relevantes. Trata-se de um ciclo vicioso — um que pode comprometer a integridade da informação pública.


O impacto direto para marcas: menos espaço, mais ruído


A crise do jornalismo profissional não diz respeito apenas aos jornalistas. Ela afeta diretamente marcas, empresas e lideranças que dependem da imprensa para construir reputação, comunicar posicionamentos e responder a momentos críticos com credibilidade.

Quando o conteúdo original perde visibilidade porque o público se satisfaz com respostas automáticas ou resumos em redes sociais, o espaço da marca também se reduz. Ainda que citada em uma matéria relevante, sua presença pode não ser notada — ou pior, pode ser diluída em um mar de desinformação.


Além disso, há um outro fator: os algoritmos priorizam autoridade. Ter uma presença consolidada em veículos confiáveis é uma das formas mais eficazes de "alimentar" as próprias IAs com informações corretas sobre sua marca. E é justamente aí que entra a comunicação estratégica.


Não basta aparecer — é preciso estar nos lugares certos

Em tempos de inteligência artificial, os canais mudam, mas a lógica da autoridade permanece. O que antes era essencial para sair bem em uma pesquisa no Google, agora vale também para aparecer corretamente em uma resposta do ChatGPT.


E onde a IA busca essas respostas? Em fontes confiáveis. Em matérias bem posicionadas. Em veículos com histórico editorial sólido.


Por isso, mais do que nunca, estar presente em canais de credibilidade é essencial. Seja para fortalecer a reputação da marca, seja para garantir que ela seja corretamente interpretada pelos sistemas que mediam o acesso à informação hoje.


O papel da Imersão Agência na era da IA


Diante desse novo cenário, agências de comunicação, assessoria de imprensa e relações públicas têm uma responsabilidade ampliada: não só posicionar marcas na imprensa, mas fazer com que essa presença seja estratégica, persistente e adaptável ao novo ciclo de consumo informativo.


Na Imersão, atuamos com:


  • Relacionamento com veículos relevantes, que ainda são fontes primárias para mecanismos de IA;

  • Planejamento editorial de médio e longo prazo, considerando SEO, algoritmos e curadoria automatizada;

  • Gestão de reputação em ambientes mediados por tecnologia, com análise de como a marca é interpretada nas plataformas;

  • Educação estratégica de clientes sobre riscos, tendências e oportunidades que surgem com o avanço da IA na comunicação.


O futuro exige mais estratégia, não menos


O avanço da inteligência artificial não é um movimento que pode ser contido — mas pode (e deve) ser orientado. Isso vale para jornalistas, desenvolvedores de IA, gestores públicos e, claro, para as marcas.

Quem investir em conteúdo relevante, em presença qualificada e em estratégia consistente vai continuar sendo encontrado — pelos algoritmos, pelas IAs e, principalmente, pelas pessoas.

E é para isso que existe o nosso trabalho.


Fontes consultadas:


 
 
 

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