Como marcas podem se reposicionar através de PR e Assessoria de Imprensa
- kaue-pallone

- 26 de nov.
- 5 min de leitura
Você já parou para pensar que uma das decisões mais arriscadas que uma empresa pode tomar é mudar completamente como o mercado a enxerga?
O que você vai ler:

Marcas que prosperaram em uma década podem se tornar esquecidas na seguinte, não porque seus produtos perderam qualidade, mas porque perderam espaço na mente das pessoas.
O verdadeiro reposicionamento não acontece em reuniões de branding ou em apresentações de PowerPoint. Acontece quando você consegue mudar a forma como jornalistas, formadores de opinião e, finalmente, seu público-alvo enxergam sua marca. E é exatamente aí que entram a assessoria de imprensa e as relações públicas como ferramentas estratégicas indispensáveis.
Existe uma ilusão perigosa no mundo corporativo de que reposicionamento se resume a uma nova identidade visual, um slogan impactante e uma campanha nas redes sociais. A realidade? Essas mudanças são apenas a superfície.
Pense na Havaianas. Nos anos 1990, a marca era vista como o chinelo mais simples possível, aquele produto que todo mundo tinha em casa, mas ninguém usava com orgulho. O reposicionamento que a transformou em ícone fashion global não começou com uma nova embalagem. Começou com um trabalho meticuloso de fazer as sandálias aparecerem em lugares onde ninguém esperava: nas passarelas internacionais, nos pés de celebridades, nos editoriais das principais revistas de moda.
Não foi a Havaianas dizendo "agora somos descolados". Foi a Vogue, a Elle e dezenas de outros veículos validando essa transformação. E essa é a grande diferença: quando uma marca se autopromove, é marketing. Quando a imprensa conta essa história, é legitimidade.
Validação de terceiros
O consumidor moderno desenvolveu uma resistência quase imunológica à publicidade tradicional. Sabemos quando estamos sendo vendidos. E, naturalmente, ativamos nosso ceticismo.
Mas quando lemos uma matéria no Estadão sobre como determinada empresa está revolucionando seu setor, quando ouvimos no podcast que acompanhamos sobre uma marca que está mudando o jogo, quando vemos nosso influenciador preferido mencionar organicamente uma transformação corporativa, aí prestamos atenção.
A assessoria de imprensa trabalha exatamente nessa camada de credibilidade. Não se trata de "comprar espaço" (até porque espaço editorial não se compra), mas de construir narrativas genuínas que mereçam ser contadas. É entender o que é notícia, o que importa para cada veículo, qual história sua marca tem que realmente vale ser compartilhada.
As três dimensões do reposicionamento via PR
Um reposicionamento eficaz através de assessoria de imprensa e relações públicas trabalha simultaneamente em três frentes:
Visibilidade Estratégica
Não se trata de aparecer em qualquer lugar, mas de estar presente nos veículos e nas conversas que importam para o seu público. É sobre transformar lançamentos de produtos em tendências de mercado, cases internos em lições de liderança, inovações em histórias que merecem ser contadas.
Gestão de Reputação
A reputação pode levar anos para ser construída e minutos para ser destruída. O trabalho proativo de PR atua como um escudo, monitorando percepções, identificando riscos antes que virem crises e criando continuamente conteúdo positivo que fortalece a imagem institucional.
Construção de Relacionamentos
Reposicionamento não acontece apenas externamente. Envolve investidores, parceiros, colaboradores e toda a cadeia de stakeholders. As relações públicas atuam criando pontes com todos esses públicos, seja através de eventos estratégicos, gestão de presença no LinkedIn ou experiências de marca memoráveis.
Do diagnóstico à transformação
Reposicionar uma marca não é um projeto de curto prazo. É uma jornada que exige mergulho profundo na essência da empresa. Primeiro, é preciso entender de onde você está partindo: mapear a percepção atual do mercado, identificar os gaps de comunicação, definir para onde você quer ir.
Só então começa o trabalho de construção narrativa: quais são as histórias autênticas que sua marca tem para contar? Quais jornalistas e veículos fazem sentido para cada parte dessa história? Quais são os momentos certos para cada tipo de abordagem?
A execução envolve muito mais do que enviar releases. Envolve construir relacionamentos genuínos com jornalistas, identificar oportunidades de pauta, criar materiais de apoio relevantes (como media kits e cases), posicionar porta-vozes adequadamente e, principalmente, manter consistência ao longo do tempo.
Porque reposicionamento não se consolida com três ou quatro matérias. Consolida-se quando a nova narrativa se torna a narrativa dominante, quando jornalistas começam a procurar sua marca espontaneamente para comentar tendências do setor, quando você vira referência.
O custo de não se reposicionar
Talvez o argumento mais forte a favor do reposicionamento estratégico seja o custo invisível de não fazer nada. Quantos contratos foram para concorrentes porque eles "pareciam mais modernos"? Quantos talentos escolheram outras empresas porque a marca deles conversava melhor com seus valores? Quantos investidores passaram reto porque sua narrativa não estava clara?
Essas são oportunidades que você nunca saberá que perdeu. E é exatamente por isso que empresas que se antecipam, que controlam proativamente suas narrativas, que investem em reputação antes de precisar apagar incêndios — essas empresas crescem de forma mais sustentável e sólida.
Reposicionamento é sobre reconquistar sua narrativa
No final das contas, reposicionar uma marca é decidir que, daqui para frente, quem controla a narrativa é você. Não o mercado. Não os concorrentes. Não aquela percepção desatualizada que se cristalizou anos atrás.
É construir, tijolo por tijolo, matéria por matéria, aparição por aparição, uma nova percepção que reflita quem sua empresa realmente é — ou quem ela decidiu se tornar.
A assessoria de imprensa e as relações públicas são as ferramentas que tornam isso possível. Porque reputação é percepção, e percepção se constrói com narrativas consistentes, validadas por vozes confiáveis, amplificadas nos canais certos.
Se sua marca está pronta para deixar de ser refém do passado e se tornar protagonista do próprio futuro, o primeiro passo é encontrar quem entenda que comunicação estratégica não é sobre releases — é sobre transformar histórias reais em autoridade de mercado. Transforme desafios em oportunidades com a assessoria Imersão
A boa comunicação não é sobre falar mais. É sobre falar certo, no momento certo, com as pessoas certas. E com impacto.
Na Imersão, somos especialistas em transformar invisibilidade em autoridade. Atuamos com estratégia, relacionamento com a imprensa, construção de narrativa e posicionamento de marca.
O que oferecemos:
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